Não é nada mais do que uma maneira de olhar os problemas através de outro prisma, outro olhar sobre uma arquitectura que necessita de inovação (contrapondo a renovação), numa procura de soluções inovadoras e abrangentes. Num mundo tão diversificado à poucos que se "descolam" dos cânones típicos da arquitectura tradicional e rompem com novas ideias e estratégias ditas de um futuro sustentável.
Parece de fácil compreensão e aceitável entre todos, mas realmente é extremamente difícil aceitar este tipo de produtos e/ou estudos nas realidades dos nossos tempos. Pensar a arquitectura não deverá ser unicamente as 3 regras básicas de Vitrúvio (a firmitas, que se refere à estabilidade, ao carácter construtivo da arquitectura, a utilitas, que originalmente se refere à comodidade e ao longo da história foi associada à função e utilitarismo, e a venustas, associada à beleza e à apreciação estética).
Nem toda a arquitectura é construção e certamente nem toda a construção é arquitectura, a profissão de Arquitecto tem que ser mais abrangente, e como tal temos que conseguir diversificar, ou pelo menos tentar olhar através de uma grande angular para poder dar resposta que esperam de nós enquanto profissionais.
Não somos mais que uma profissão utópica e pragmática, aonde se devem procurar todo o tipo de soluções para um determinado objectivo. A curiosidade de tentar entender o mundo deverá ser uma necessidade de projecto, tal como estar atento à realidade em que nos inserimos e sermos críticos ao que nos acontece diariamente.
O exercício de reconhecimento constante de situações que poderiam ser melhoradas deve ser um vector da nova arquitectura.